O dia 11 de julho foi de fundamental importância para o trabalhador brasileiro, foi um dia pra ficar na história, mais uma vez os trabalhadores e trabalhadoras de todo o Brasil foram às ruas, mais uma vez saíram da sua "zona de conforto", mais uma vez soltaram o seu grito de indignação, mais uma vez mostraram que podem sim se organizar, mostraram que ainda possuem força de mobilização. Ao longo de todo o país as ruas foram tomadas pessoas não aguentam mais a situação que vive o trabalhador.
Em Sergipe não foi diferente, desde as primeiras horas do dia as atividades da Greve Geral já estavam nas ruas, trabalhadores rurais e urbanos se uniram e bloquearam estradas ao longo do interior do estado, a exemplo da rodovia que dá acesso a cidade de Carmópolis, onde trabalhadores da construção pesada, representados pelo SINTEPAV-SE, agentes de saúde, representados pelo SACEMA, trabalhadores rurais, representados pelo MST, os bombeiros profissionais civis, representados pelo SINDBOMPC-SE, e a Força Sindical, fecharam a estrada e colocaram em evidência as pautas trabalhistas, ao longo do território sergipano houve vários bloqueios. Na parte da tarde os trabalhadores se concentraram na praça Fausto Cardoso, saindo em seguido em caminhada pelas ruas do centro comercial de Aracaju, todo o comércio foi fechado, os serviços públicos foram suspensos.
Os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias de Aracaju também foram às ruas e levaram suas pautas, levaram sues pleitos históricos, levaram seu sofrimento, levaram sua insatisfação, levaram sua indignação, cobraram respeito, cobraram direitos, cobraram valorização, cobraram visibilidade, mostraram sua importância dentro do SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, mostraram que da forma que está não da pra continuar, é preciso mudar, chega do achatamento da classe trabalhadora, O AGENTE É GENTE.
É preciso que mais uma vez lembremos que sem luta jamais alcançaremos as vitórias que almejamos, e pra lutar é preciso estarmos unidos em torno de um mesmo objetivo, temos pautas que em outros lugares são concedidas e aqui não, não são concedidas porque nos falta mobilização, falta união, falta respeito pelos nossos colegas, falta respeito por nós mesmos, falta respeito pela própria força de trabalho, vamos buscar cada vez mais a união, só assim venceremos.
JUNTOS SOMOS FORTES!